quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Uma flor que murchou mas a luz não se apagou







Dia 30 de dezembro de 2009 foi um dia marcante para o nosso colégio. Estávamos empolgados com o bom aproveitamento das alunas e, naturalmente, do nosso trabalho durante o ano. O planejamento para 2010 estava “fervendo” em nossas mentes quando tivemos a triste notícia do falecimento do Pedegogo do Educandário Santos Dumont (DEGASE) que, foi um dos responsáveis por este trabalho. Há muito, a fama de competente rondava a sombra do “professor Gelson” como era carinhosamente chamado por todos do DEGASE e do Colégio. Ele era o elo de ligação entre o Educandário e o Luiza Mahin. Participava de todas as atividades propostas pelas Instituições, bolava passeios, gincanas. Com seu violão, encantava as festas das meninas. Quando compramos uma caixa de som, ele vibrou pois utilizava a sua pessoal para abrilhantar as comemorações. E, no meio deste ano, quando compramos 2 violões, ele amou ainda mais. Pois, também, não precisava trazer o seu. Ele pegava o instrumento e dedilhava para ver se estava afinado. Como era legal! Brincávamos também com ele pois, muitas vezes, ao apagar das luzes, ele chegava pedindo documentação que era para aquela hora. Um pouco sem graça, insistia pois, é notório que solicitações são pedidas sempre com muita urgência. E lá ia a diretora (Maria Stella), dedilhando no seu teclado (do computador) fazer jus ao pedido do “professor”. Havia horas que brincávamos com ele: “já vem ele novamente”. Ele ria e pedia. Mas, com toda a sua insistência, somos sempre elogiados pois nossa documentação está sempre em dia. As meninas nunca foram prejudicadas.
Em várias reportagens postadas neste blog, há a presença do “professor Gelson”. Isto mostra que, esta homenagem não é póstuma, é real. É como se ele ainda estivesse entre nós. Creio que o seu lugar de batalhador e competente por uma Educação de qualidade, ficará sempre marcada em nossas mentes. Tem uma música que diz assim:
“...Naquela mesa está faltando ele e a saudade dele está doendo em mim...(No caso nós!)”
Sérgio Bitencourt



Gostaria que a família e os amigos mais chegados acalmassem os corações lembrando desta pessoa com aquelas palavras doces e sempre sábias unindo corações.



Parece que a violência para ele era só um detalhe pois, ele vivia para tentar modificar esta situação e acabou vitimado por ela.



Com certeza, não devemos desistir de buscar a paz para que esta chama continue sempre acesa.